Amigos no Tempo
Eis-nos no limiar do fim do ciclo do Ano da Graça de Dois Mil e Treze, rumo à Bela Travessia na Verdade do Instante.
Há coisas e factos na Nossa Caminhada que são cíclicos e repetitivos, embora um pouco transmutados e bastante ampliados, conscientemente, porque o já foram. Eu, por exemplo:
Há eons de anos,
em tempo muito ancestral,
já fazia a Minha Árvore de Natal.
Ia ao bosque
e, antes da acção,
pedia e obtia
permissão
e cortava um PINHEIRO
verde, ramos bem erguidos,
de bom porte
e altura bem definida,
pois ele indicava
o Meu Norte,
era a Minha ÁRVORE DA VIDA.
Colocava nele
deliciosas maçãs vermelhas,
apanhadas ao relento
das manhãs frias e belas,
quando eu caminhava
à minha maneira
em busca da minha MACIEIRA,
A ÁRVORE DO CONHECIMENTO.
A par, ao seu lado,
como se fosse o seu namorado,
colocava os Planetas
deste Sistema Solar.
Adornava-o, também
com belas flores.
As rosas dos odores
e dos amores.
Eram vermelhas e
brancas,
símbolos do sangue, do amor,
da vitalidade
e da Paz para toda a Humanidade.
Por fim, acendia
velas vermelhas
com um brilho irradiante
que reluz.
Elas representam
a beleza, a claridade
da LUZ.
E os Planetas,
o que representam?
Ireis perguntar.
E eu o vou exprimir,
o vou expressar,
com base no que
venho a experimentar
e a experienciar:
eles são o símbolo
desta Bela Travessia
na Nossa Vida.
Eles são a VIA
que encerra
uma beleza
que não cabe
neste verso,
são a PONTE
que liga a nossa
BELA MÃE TERRA
ao nosso
BELO UNIVERSO.
Até sempre
Um abraço renascido
Um abraço amigo e circular.
No Percorrer da Espiral da Luz Dourada da Energia Cósmica,
Maria Alice Branco
